sábado, 20 de julho de 2013

Repousar ou não repousar depois da FIV? Eis a questão

Hoje é o D2 após a transferência e já não aguento mais ficar de repouso. Meu marido insiste que devo ficar deitada, mas me dá "siricutico", como diziam na cidade do interior onde nasci. Sou muito agitada, "ligadona" como dizem os amigos, sempre tive pelo menos 2 empregos simultaneamente e estou sempre estudando, tudo ao mesmo tempo.
Sei que com a gravidez vou ter que maneirar nisso, estou realmente tentando, até pensei em fazer aulas de yoga. A acupuntura não funcionou para mim, mas pode ser porque eu não insisti e não fui às sessões.
Na pesquisa básica sobre repouso, encontrei coisas interessantes...


Este é um assunto que traz divergências, tanto nas recomendações de sites de clínicas de fertilidade como médicos, sites de saúde e blogs.
Ao que parece, o repouso absoluto não melhora as taxas de implantação. É comum a recomendação às pacientes um repouso relativo durante 2 dias após a transferência.
O padrão é o repouso absoluto, na própria clínica, após a colocação dos embriões no útero, de meia hora a uma hora. Depois deste período, pode se retornar à vida normal, apenas com algumas restrições quanto a relações sexuais e algumas atividades físicas. Viagens, trabalho e outros tipos de movimentação são permitidos, com moderação, enquanto aguarda doze dias para realizar o teste de gravidez (BHCG).
Na clínica onde fiz os procedimentos, diz a folhinha com orientações: “Após a transferência dos embriões, você deverá permanecer em repouso por 30-60 minutos. Depois deste período, poderá ir para casa onde permanecerá com atividade reduzida por um período de 48 horas, retomando em seguida suas atividades habituais. Evite grandes esforços e atividade física ou sexual. Neste período use o bom senso.”
O site de uma outra clinica, a Fertivitro, recomenda: “A transferência de embriões é um procedimento que gera muita ansiedade nos pacientes, porque é uma das fases decisivas para a concretização do tratamento. E por isso requer uma atenção especial. Em alguns casos, mas nem todos, é solicitado que a paciente fique de repouso, deitada entre 20 e 30 minutos, logo após o procedimento, mas não há necessidade de permanecer em uma cama ou ficar em casa, durante o restante do dia. Não há comprovação científica sobre a necessidade de repouso.”
Portanto, a maioria das informações demonstram que não há necessidade de repouso absoluto até o Beta, apenas moderação nas atividades.

Achei um outro texto bem interessante, que deu o título a este post e reproduzo abaixo.

Repousar ou não repousar depois da FIV: eis a questão

Uma das maiores preocupações das mulheres que fazem a FIV são as duas semanas após a transferência. O que pode e o que não pode? Pode subir escada? Pode lavar louça? Cozinhar? E o repouso, é preciso passar esse tempo todo deitada? Será que o embrião pode cair?
A resposta é: não!!! Os estudos indicam que mulheres que fizeram e que não fizeram repouso após a FIV tiveram as mesmas taxas de gravidez.
Dr. Edson Borges, médico e diretor da Clínica Fertility, comenta que existe um mito muito grande sobre esse tema. "Um dos principais exemplos que dou é a mulher que engravida no carnaval. Ela pula, dança, se diverte, e algumas semanas depois descobre que engravidou. Nem por isso o embrião caiu!".
A natureza foi extremamente zelosa com a anatomia feminina. Uma vez que o embrião foi transferido, não há como sair. Ele fica protegido no útero e, eventualmente, irá se alocar no endométrio com a confirmação da gestação.
Dr. Borges explica que logo após a transferência do(s) embrião(ões), recomenda-se que a paciente fique trinta minutos em repouso. Isso porque com o procedimento, o útero pode ter leves contrações. Esse período serve para o organismo voltar ao normal.
Passado esse tempo, vida ativa, mas com moderação. Por exemplo, é possível subir e descer a escada de casa com cuidado, cozinhar, trabalhar (profissões sem impacto). O que não pode é realizar exercícios aeróbicos, esforço pesado ou ter relações sexuais (até o dia do beta, depois, seguir a orientação médica que varia entre as pacientes).

Fonte: Blog do médico americano Dr.Malpani:






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