Chegou a dia! Cheguei há pouco da clínica, a transferência
dos congeladinhos aconteceu em clima de tranquilidade, sem grandes ocorrências.
Ontem à noite fiquei na sacada do apê à noite tomando uma cervejinha e olhando
a paisagem, com o calorão do interior paulista, como uma despedida já que não
poderia tomar álcool nos próximos meses pois estarei grávidaaaaaa!!! Espero que
isso se concretize, muita esperança.
Acordei hoje mais tarde pensando que é um dia importante. A
faxineira já estava na maior empolgação querendo conversar, mas queria tomar o
café bem quietinha, compenetrada, mas não deu muito certo. É minha 4º tentativa de transferência, mas ainda dá um friozinho na barriga...
Tive um breve susto ao aplicar o Crinone logo que acordei, com
um sangramento escuro, de leve, junto com os restinhos da medicação que ficam
no aplicador. Fiquei bem preocupada e contei na clínica antes do procedimento.
O médico olhou e disse que era de um pequeno pólipo e era para ficar tranquila,
pois o preocupante é sangue vivo. Se tem “borra” ou leve sangramento escuro, é
normal, inclusive após a transferência – e no período interminável até o exame
Beta HcG.
Ah, como sempre, o suspense a dúvida mais importante:
tínhamos 6 embriões lindões congelados em duas plaquetas (3 em cada). Para descongelar,
uma delas com os 3 melhores ficou pronta para o procedimento. O questionamento:
transferir 2 e congelar 1 ou transferir logo os 3? Ai, ai... Frio na barriga,
ali no centro cirúrgico.
Após uma conversa com o médico, ele disse que as
estatísticas são melhores com “2 tentativas com 3 embriões” do que “3
tentativas com 2 embriões”. As chances de trigêmeos são menores pela minha
idade, mas podem acontecer. Olhei para meu marido, ele disse que sim e
respondi: “Manda os 3 aqui pro forninho!”.
Pronto, depois de ver os pontinhos brilhantes no ultrassom,
receber uma gentil saudação de “boa sorte” das embriologistas da salinha que
fica com a janela aberta para passar os congeladinhos pelo cateter e um abraço
caloroso do médico, fui ao quarto. A enfermeira, sempre muito gentil – e por coincidência é a mesma que trabalhava na
clínica anterior - me ajudou a ir o
quarto. Fiquei lá por 10 minutos e tive que correr até o banheiro depois que
deu este tempo porque tinha tomado muita água. Era muito xixi, mas segurei firme
porque quanto mais cheia a bexiga, melhor para visualizar no ultrassom na hora
de transferir.
Dá aquele medinho de ir ao banheiro logo depois, uma vontade
sair dali “plantando bananeira” para os bebês não saírem... kkkk... é bobeira e
não faz sentido, mas a gente pensa numas doidices... Acho que quem já fez a FIV entende, apesar da insanidade deste pensamento.
Como sou teimosa, estou descansando um pouquinho porque
fiquei trabalhando de casa, mas vou à faculdade à noite para o 3º turno, dar
aulas na graduação. Mas não vou me mexer muito, só vou entregar uma atividade.
Vou contando as novis por aqui...
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