domingo, 1 de dezembro de 2013

Enquanto a gravidez não vem... a "percepção seletiva"

Olá, meninas!
Faz um tempo que não escrevo, pois resolvi parar com os tratamentos para terminar tudo o que tenho que fazer no trabalho e retomar nas férias de dezembro com as vacinas.
Tenho andado angustiada e neste final de semana fui até o shopping (uma loucura, pois as pessoas receberam o 13º salário e estavam bombando nas lojas) e aí deu uma sensação estranha, porque para todo lado que eu olhava só via bebês e grávidas.
Acho que é o que chamamos de "percepção seletiva" em marketing, ou seja, programamos nosso cérebro para, de forma inconsciente, "perceber" alguma característica específica do contexto. Assim, parece que tinha tanta grávida e eu pensava: "por que não eu?"
Com a percepção seletiva, as pessoas costumam dar atenção a apenas uma pequena porção dos estímulos aos quais são expostos e isso é um saco, pois ficamos muito mais propensas dar atenção a estímulos relacionados nossas necessidades e desejos atuais.
E quando isso se mistura à frustração, acaba acontecendo uma “defesa perceptiva”, que é o fato de tentar ignorar ou não querer ver algo que incomoda no momento.
Sei que não é legal e que parei com o projeto por um tempo em função do stress do trabalho. Como o tempo urge, não posso deixar passar muito mais. Quero que o meu presente em 2014 seja um (ou dois ou três) lindos bebês. Ai, ai... Por enquanto é só.

Dezembro, que você comece com espera para encerrar o ano com boas energias!


9 comentários:

  1. Olá Dani, você nao esta só. Penso seriamente em fazer um tratamento psicologico para amenizar essa "dor". Venho de uma segunda Fiv sem sucesso. Um 2014 bem fertil a nos! Tenha fé!!!

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    1. Ana, percebi o quanto foi difícil enfrentar tudo sozinha, fiquei um ano paralisada e agora vou começar novo ciclo com apoio de uma psicólogo. Espero que tenha dado tudo certo para você! Bj

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  2. Oi Dani, sou nova no blog e tbm na tentativa de FIV, no próximo mês devo começar a preparação para a minha primeira. Gostaria de saber sobre essas vacinas, elas são para qurm apresenta um problema específico ou serve para qualquer pessoa ampliar as possibilidades de um positivo?
    Obrigada, força e boa sorte

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    1. Thais, acabei não tomando as vacinas. Fiz o exame do Cross Match, mas por ser ainda controverso nos círculos dos médicos da área, tanto no Brasil como fora, vou deixar o recurso para mais à frente. Estou com outro médico tentando FIV normal, pois pelas estatísticas, uma tentativa foi muito pouco para avaliar a necessidade de vacinas. Já as vacinas para trombofilia, não vou precisar. Boa sorte, espero que tenha dado tudo certo para você! Bj

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  3. Oi Dani, sei muito bem o que está passando... Desde 2006 estamos tentando ter nossa estrelinha, mais ainda não foi possível... Vou contar um pouco da nossa história.
    Antes do meu casamento 18/11/2006 eu tive um aborto (17/11/2006), o médico disse que poderia haver problema genético, pois no ultrassom foi verificado edema nucal no feto (12 semanas) e perda da evolução. Foi uma dor tão grande que não sei descrever... Eu acordava durante à noite desesperada querendo meu bebê... Foi traumatizante...
    Em 2007 tive 2 gravidez sem evolução (3 gestações sem sucesso), fiz o tratamento com o crossmacht e em 2008 tive minha quarta gestação já fazendo as vacinas ILP Linfóticos Paternos e não teve evolução, mais uma estrelinha se foi... Fiz o teste da NK (células natural killer) e as minhas estavam alteradas, mais o valor das vacinas era alto e desisti do tratamento por questão financeira e por não ter condições psicológicas para tentar novamente. Deixei por 2 anos o sonho de ser mãe.
    No início de 2012 engravidei novamente, e foi embora a minha quinta estrelinha, mais esta tinha alteração genética, pois conseguimos realizar análise genética do embrião.
    Foi quando nós demos um basta e dissemos ao nosso médico que gostaríamos de fazer uma fiv para descobrirmos o real problema, fazendo a análise genética do embrião antes de transferir para meu útero. Realizei a primeira fiv no início de 2013. Eu usaria a imunoglobulina, clexane e outros para manter a gestação. Não foi possível fazer a análise genética dos embriões, pois apenas 1 chegou ao quinto dia em blastocisto. Pagar 7500,00 para analisar apenas 1 ficaria inviável financeiramente.
    Transferi dois embriões e quando fiz o beta deu 40 e depois foi para 113, estava positivo, mais eu tive sangramento e o beta diminuiu. Chorei muito... Você imagina...
    Início 2014, estou na segunda fiv e tive apenas um blastocisto, este foi possível realizar a análise genética e deu como resultado: normal e um menino... Estamos muito felizes, muito mesmo, e isto comprova que podemos gerar filhos saudáveis... EBA!!!
    Agora ele está congeladinho e nós estamos esperando meu útero ficar bem gordinho para receber nosso bebê LINDO...
    A nossa trajetória é árdua, mais mãe nunca desiste dos seus filhos. Nunca desista deles. Eles estão esperando o momento certo para chegar e ficar juntinhos de nós para sempre, deixando aflorar o amor incondicional de mãe.
    Um super beijo fértil e priorize seu filho, antes de qualquer coisa.

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    1. Puxa, que história linda, espero que tenha um final muito feliz. Como não tem seu nome, vamos nos falando por aqui, mas espero que conte como foi.
      No meu caso, depois do negativo da 1ªFIV em 2013, paralisei e estou retomando agora, quase um ano depois, com outro médico. Agora vai dar certo, não vou desistir.
      Percebi que usei o trabalho como desculpe, um pretexto para não pensar no assunto, mas agora será minha prioridade, aos 37 anos.
      Obrigada por compartilhar sua história.
      Bj

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  4. Oi Dani, conheci seu blog essa semana fazendo pesquisas de FIV.
    Li parte da sua historia e eu e meu marido tb optamos por nao contar aos familiares e amigos a nossa dificuldade em gerar. Afinal ja aguentamos as cobrancas de quando vamos ter filhos, imagina suportar a cara de piedade das pessoas diante da dificuldade.
    Nao sou de comentar nos blogs, mas senti que deveria te escrever para nao desistir do seu sonho de ser mae. Em Maio comecarei minha primeira FIV, mas ainda hj colhi 12 tubinhos de sangue (hehe) com os exames preparatorios. Sei que cada medico tem um protocolo e que no Brasil existem muito medicos excelentes, mas na minha opniao sua medica deixou de pedir exames mto basicos para uma FIV. Eu mesmo troquei de GO pq ela nao me pediu tipo sanguineo quando falei que queria me preparar para engravidar. Para se ter ideia, hj fiz MTHFR, Celulas NK, Cariotipo Banda G, Antifosfatidilserina, Beta 2 Glicoproteina, FAN e mtos outros especificos e os hormonais. Meu marido tb fez Cariotipo Banda G, tipo sanguineo, HIV, Hepatites A, B e C, e outros.
    Se me permite, gostaria de te sugerir vir a SP se consultar com a Dra. Daniella Castellotti. Optei por ela depois de mtas pesquisas. Eh uma medica mto experiente, cautelosa antes de iniciar uma FIV, investigativa em casos de insucesso e acima de tudo mto humana e paciente. Ela reserva 1 hora inteira para a primeira consulta e nos atende com pontualidade e mta calma, transmitindo tranquilidade e confianca.
    Seguem alguns links para que possa olhar um pouco do trabalho dela:
    http://www.e-familynet.com/phpbb/fa-clube-da-dra-daniella-castellotti-t405121.html
    http://www.umdiamae.blogspot.com.br/
    http://sonhofilho.blogspot.com.br/
    Vou continuar acompanhando sua historia e passo por aqui quando tiver noticias do meu tto.
    Bjs, Rosicler.

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    1. Rosi, obrigada pelo apoio e desculpe pela demora em responder. Fiquei paralisada por quase um ano, quase desisti, usei o trabalho como desculpe e, de forma alucinada, trabalho cerca de 14 horas por dia.
      Sei que não é isso que devo fazer, pois o sentido de minha vida não está em coisas materiais, mas era uma fuga.
      Neste mês estou retomando tudo, quase um ano depois! Estou me tratando com outro médico e agendei com a Dra. Daniella. Mas será apenas no mês que vem. Fiz inúmeros exames novamente, mas vamos lá.
      Obrigada mesmo pelo apoio. É estranho não nos conhecermos pessoalmente, mas vc não imagina o quanto ver sua mensagem me dá forças.
      Um beijo, Dani

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