A dificuldade de implantação dos
embriões após a transferência e os abortos podem ser resultantes de fatores
imunológicos. Por isso, pesquisei alguns fatores associados a isso, para
entender melhor porque os meus procedimentos não deram certo e para ajudar
outras mulheres.
O embrião é formado geneticamente por
50% de origem materna e 50% de origem paterna. Algumas vezes, a parte paterna
pode ser considerada como “corpo estranho” para o sistema imune da mulher e um
desequilíbrio entre a rejeição e a proteção feita pelo próprio sistema imune
pode fazer com que muitas mulheres não consigam engravidar, ou engravidem, mas
percam o bebê.
Existem três grupos de casais com
problemas de fertilidade cujas causas possam ser de origem imunológica:
- Grupo de casais com infertilidade sem causa determinada;
- Grupo de abortamento de repetição: mulheres que engravidam, mas perdem o bebê (três ou mais abortamentos espontâneos);
- Grupo de falhas repetidas de implantação: casais que se submetem, sucessivamente, à fertilização assistida (fertilização in vitro) e não conseguem a gravidez.
Do ponto de vista
imunológico, deve ser realizado o rastreamento das causas específicas que
possam estar impedindo a gravidez como, por exemplo:
- investigação de alterações autoimunes da mulher (doença da tireóide, artrite reumatóide, lupus eritematoso, esclerose múltipla, entre outras),
- pesquisa de tendências genéticas ou adquiridas de tromboses/trombofilias
- cum exame específico do casal: prova-cruzada ou “crossmatch”.
Pessoal, na
sequência vou postando outras informações, pois há muitas dúvidas e
controvérsias...
Fonte: Adaptado de http://www.vidafertil.com.br/index.php?page=imunologia_reproducao
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