Reproduzo aqui o trecho de um artigo disponível no site da Clínica
Nilo Frantz, que traz esclarecimentos...
Abaixo algumas das causas mais comuns que levam a falhas na fertilização in vitro temos:
Alterações imunológicas
Existe um grande número de anormalidades no funcionamento do sistema
imunológico que podem impedir a adequada implantação de embriões no ambiente
uterino. Através da realização de exames de sangue altamente especializados,
faz-se hoje possível diagnosticar e tratar tais alterações.
Depois de adequada investigação, frequentemente são diagnosticadas elevações nos níveis de células natural killers (NK) ou de anticorpos do tipo anti-fosfatidilserina, anti-cardiolipina, anti-tireoglobulina, entre outros. Além da síndrome anti-fosfolípides, mutações em genes como o MTHFR, da protrombina e do fator V de Leiden também podem ser avaliadas.
Os tratamentos variam desde o uso de comprimidos de ácido fólico, prescrição de corticóides, até a necessidade do uso diário de injeções subcutâneas de enoxaparina sódica. Em alguns casos específicos, pode estar indicada a administração de imunoglobulina humana endovenosa ou de imunizações com linfócitos paternos.
Depois de adequada investigação, frequentemente são diagnosticadas elevações nos níveis de células natural killers (NK) ou de anticorpos do tipo anti-fosfatidilserina, anti-cardiolipina, anti-tireoglobulina, entre outros. Além da síndrome anti-fosfolípides, mutações em genes como o MTHFR, da protrombina e do fator V de Leiden também podem ser avaliadas.
Os tratamentos variam desde o uso de comprimidos de ácido fólico, prescrição de corticóides, até a necessidade do uso diário de injeções subcutâneas de enoxaparina sódica. Em alguns casos específicos, pode estar indicada a administração de imunoglobulina humana endovenosa ou de imunizações com linfócitos paternos.
Alterações uterinas
Através de exames como a ultra-sonografia transvaginal de alta
resolução, a histerossonografia, a ressonância nuclear magnética, a
histerossalpingografia e a histeroscopia é possível diagnosticar e tratar
problemas que levem às falhas de implantação embrionária.
Anormalidades como endometrite, pólipos endometriais, miomas submucosos ou sinéquias podem ser identificadas e tratadas.
Anormalidades como endometrite, pólipos endometriais, miomas submucosos ou sinéquias podem ser identificadas e tratadas.
Alterações cromossômicas e genéticas
Significativo percentual dos embriões gerados, seja naturalmente, seja
mediante tratamento, apresenta anomalias em seus genes ou cromossomos, o que
acabar por impedir o desenvolvimento de uma gestação normal. Sucessivos
abortamentos ou repetidas falhas em fertilizações in vitro podem ser
decorrentes deste tipo de alteração.
Além da análise por cariótipo do homem e da mulher, hoje dispõe-se de uma série de métodos capazes de identificar o problema. Destacam-se o estudo do material nos casos de abortamento, o diagnóstico genético pré-implantacional (PGD/PGS) e o array-CGH, estes últimos capazes de rastrear alterações cromossômicas e gênicas no estágio embrionário, antes mesmo da implantação da gestação no útero da futura mãe.
O método array-CGH, por exemplo, está permitindo revelar milhares de alterações gênicas que até então não eram nem sequer suspeitadas. Algumas começam a ser descobertas e descritas na literatura médica somente agora. Este exame, quando indicado, analisa embriões no estágio de blastocisto (5º dias pós-fertilização in vitro) e exclui alterações gênicas imperceptíveis no estudo do cariótipo, elevando assim a taxa de gestação para até 60% por tentativa.
Além da análise por cariótipo do homem e da mulher, hoje dispõe-se de uma série de métodos capazes de identificar o problema. Destacam-se o estudo do material nos casos de abortamento, o diagnóstico genético pré-implantacional (PGD/PGS) e o array-CGH, estes últimos capazes de rastrear alterações cromossômicas e gênicas no estágio embrionário, antes mesmo da implantação da gestação no útero da futura mãe.
O método array-CGH, por exemplo, está permitindo revelar milhares de alterações gênicas que até então não eram nem sequer suspeitadas. Algumas começam a ser descobertas e descritas na literatura médica somente agora. Este exame, quando indicado, analisa embriões no estágio de blastocisto (5º dias pós-fertilização in vitro) e exclui alterações gênicas imperceptíveis no estudo do cariótipo, elevando assim a taxa de gestação para até 60% por tentativa.
Alterações na qualidade dos gametas (óvulos e espermatozóides)
A qualidade dos gametas femininos (óvulos) e masculinos
(espermatozóides) influencia diretamente nas taxas de gravidez.
O embrião é o resultado da fusão destas duas células germinativas. Basta uma ser alterada para não ocorrer a fecundação ou haver o desenvolvimento inicial de um embrião que não resultará em gestação evolutiva.
No caso dos óvulos, verifica-se com o passar da idade o aumento no percentual de anômalos. Tal queda na qualidade se acentua após os 35 anos. Mas, mesmo mulheres jovens podem ter problemas desta ordem. Fatores agravantes são o tabagismo, o uso de drogas, o contato com substâncias químicas tóxicas e uma alimentação inadequada, sobretudo, a ingestão frutas e verduras com pesticidas.
No caso do homem, verifica-se no exame espermocitograma uma parcela significativa de distúrbios na quantidade, na motilidade e/ou na morfologia dos espermatozóides. Exames como o teste de fragmentação do DNA espermático, por exemplo, podem quantificar se há ou não um comprometimento acentuado na cromatina. A superampliação da imagem dos espermatozóides em até 16 mil vezes (técnica denominada de IMSI ou, no Brasil, de super-ICSI) tem auxiliado os embriologistas a selecionarem os melhores espermatozóides.
O embrião é o resultado da fusão destas duas células germinativas. Basta uma ser alterada para não ocorrer a fecundação ou haver o desenvolvimento inicial de um embrião que não resultará em gestação evolutiva.
No caso dos óvulos, verifica-se com o passar da idade o aumento no percentual de anômalos. Tal queda na qualidade se acentua após os 35 anos. Mas, mesmo mulheres jovens podem ter problemas desta ordem. Fatores agravantes são o tabagismo, o uso de drogas, o contato com substâncias químicas tóxicas e uma alimentação inadequada, sobretudo, a ingestão frutas e verduras com pesticidas.
No caso do homem, verifica-se no exame espermocitograma uma parcela significativa de distúrbios na quantidade, na motilidade e/ou na morfologia dos espermatozóides. Exames como o teste de fragmentação do DNA espermático, por exemplo, podem quantificar se há ou não um comprometimento acentuado na cromatina. A superampliação da imagem dos espermatozóides em até 16 mil vezes (técnica denominada de IMSI ou, no Brasil, de super-ICSI) tem auxiliado os embriologistas a selecionarem os melhores espermatozóides.
Um dos principais quesitos para o sucesso do tratamento é o controle
rigoroso da qualidade vigente no laboratório de reprodução assistida. Os
investimentos em equipamentos e insumos, bem como na constante qualificação da
equipe são fatores que, embora não estejam ao alcance da avaliação dos casais,
tem estreita relação com o sucesso dos ciclos de fertilização in vitro.
Para ver outro texto, pois continuo pesquisando, leiam o outro post deste blog, chamado "Por que a FIV pode dar errado: motivos da falha de implantação dos embriões"
http://meudiariodafiv.blogspot.com.br/2013/11/por-que-fiv-pode-dar-errado-motivos-da.html
Para ver outro texto, pois continuo pesquisando, leiam o outro post deste blog, chamado "Por que a FIV pode dar errado: motivos da falha de implantação dos embriões"
http://meudiariodafiv.blogspot.com.br/2013/11/por-que-fiv-pode-dar-errado-motivos-da.html
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