Meninas, depois de outro sumiço após a transferência, venho
aqui contar as novidades. Na verdade, não há muitas... Depois de um tempo, tudo
vira um procedimento e aquela ansiedade da primeira vez para saber como será já
não é mais a mesma. Não significa frieza, mas começa a ser uma batalha
diferente.
Escrevo isso pois sinto que nesta 3º tentativa me sinto
menos ansiosa e menos focada na questão da FIV. Não sei se isso é bom ou ruim,
mas em parte vem do “desmoronamento do castelo de sonhos” após a consulta com o
médico no Negativo anterior. Como ele disse que o problema pode ser com a
qualidade dos embriões que não se desenvolvem, fiquem um pouco cética sobre o
sucesso desta vez.
Desistir? Nunca! Talvez mais racional do que as duas vezes
anteriores em que eu estava com a expectativa lá na estratosfera, de tão alta.
Um dos motivos foi o desenvolvimento dos embriões depois de
descongelados. Dos 6 embriões, apenas 2 estavam em condições de transferência,
sendo 1 blastocisto e outro em estágio de mórula. Na qualidade, o score poderia
ser como um A- e um B+ caso exista esta
classificação. Não é impossível, mas pelo desenvolvimento dos demais da mesma “fornada”
que pararam de crescer, é possível que estes tenham suas chances diminuídas com
o passar dos dias após a transferência.
A foto deles............
A foto deles............
Vejam o resultado que recebi da clínica logo após a
transferência:
De qualquer forma, não dá para deixar de lado o pensamento
positivo. A ansiedade também tá sempre por aqui e não estou conseguindo dormir
bem, muitos pesadelos com a visita dos fantasmas do meu inconsciente.
Vou resumir aqui o que tem acontecido, pois estou meio sem
novidades:
D 01 - 20/3 (sexta) = Fiz a transferência no período da tarde
dos 2 embriões que sobreviveram e outros 4 foram descartados (não sobrou
nada... sem congeladinhos extras). O médico sempre muito calmo e gentil, chegou
com o tablet com as musiquinhas relaxantes e em meia hora já estava tudo certo.
Nem precisei repousar os 10 minutos após a transferência. Novamente vi os
pontinhos de luz na tela do ultrassom, fechei os olhos e pedi para “a galera
grudar forte lá no meu endométrio” e pronto.
Descansei um pouco e às 18h do mesmo dia já fui para a
faculdade dar aulas, pois o médico disse que deve ser vida normal. Me poupei um
pouco da movimentação, mas fiquei lá até 23h.
D 02 - 21/3 (sábado) = Teve um evento que organizei com um professor
do HC da Unicamp e o auditório lotou, mas já estava cedinho na faculdade
organizando tudo, vida normal. Voltei para casa na hora do almoço e descansei o
restante do dia.
D 03 - 22/3 (domingo) = O dia chuvoso me fez ficar o dia todo
em casa curtindo a preguiça. Somente tive que sair à noite quando meu marido
passou mal e o levei até o hospital, que estava lotado. Foi uma crise de
labirintite e tive que cuidar dele...
D 04 - 23/3 (segunda) = Um dia de rotina de trabalho, com
reunião logo cedo, respondendo e-mails em home office pela manhã e escritório à
tarde com muitas reuniões chatas. Fiquei na faculdade até 23h para atender
alunos e resolver problemas.
D 05 - 24/3 (terça) = Sem nenhum sintoma, nadinha. Acordei cedo
para cuidar da casa e daqui a pouco saindo para trabalhar. A medicação continua
a mesma, com 3 adesivos de Estradot a cada 48h (melhor que a Primogyna que usei
anteriormente e deu azia), uma aplicação de Crinome pela manhã e um Utrogestan
à noite. Ah, mantendo a Aspirina e Metformina.
É isso, esperando que tudo dê certo... Bjs
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