Meninas, ontem fui a uma nova consulta – com o novo
especialista em reprodução da CRHC – mas não abandonei o médico que fez as FIVs
anteriores, só resolvi buscar outras opiniões porque até o momento, em toda
esta longa trajetória que me acompanham (já se foram 7 anos!), o que me
incomoda é que não tenho respostas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Bom, segundona cedo já estava em pé para organizar minha
pasta com os últimos exames. Não sei vocês, mas ficamos tão focada neste lance
dos tratamentos que tudo fica tão organizado e detalhado, que tem catalogado um
monte de exames por ordem cronológica e comentários... kkkkkk
Montei o “kit consulta” e fui até a clínica. Apesar de um
pouco atrasada, eu e meu marido ficamos um tempinho esperando, em meio a outros
3 casais e uma moça que estava sozinha. Aí fiquei naquelas minhas divagações
filosóficas – pra quem me conhece pessoalmente, sabe que sempre tenho uma
análise sobre cenas pitorescas e uma visão destas “cenas” com pitada de análise
X psicologia X crítica X piada – e um pouco de tudo junto para não perder o
hábito. Mas a reflexão não foi nada muito elaborado, só fiquei pensando em como me
sinto nestas clínicas e como os outros casais se comportam.
Ninguém se olha ou
fala entre si, há um certo incômodo no ar, torcemos para não encontrar pessoas
conhecidas e, no meu caso, por 3 vezes na outra clínica acabei encontrando
pessoas conhecidas (um saco, até contei aqui, a gente finge que não se viu,
sabe?)
O clima é que quem está ali é porque tem um problema
parecido e, naquele esquema de tabu, todo mundo fala baixinho, os casais ficam
de cabeça baixa olhando algo no celular ou lendo uma revista, há sempre uma
pastinha em mãos com os resultados de exames e a busca de uma “naturalidade
artificial”, se me permitem este padoroxo meio tosco. Resumindo, é chato pra
caramba, ainda mais porque a gente fica morrendo de medo do que o médico vai
falar, torcendo para ele dizer que está tudo bem.
Mas... voltando à consulta...
O médico, muito gentil, olhou os exames e, pelo perfil
bastante assertivo, já vou tratando das probabilidades. Realmente os exames que
levei com o histórico mostram que a qualidade dos embriões que geramos nas
induções anteriores não era de alta qualidade. De forma clara, não tínhamos
embriões campeões. Até poderiam gerar gravidez, mas segundo ele, as chances
eram menores pelo problema de desenvolvimento. Eles “perdem a força” após D2,
chegando muito fraquinhos em D5 como blastos com células abaixo do esperado.
Assim, o que decidimos: gerar mais embriões e usar os
medicamentos para melhorar a qualidade. Não dá para saber se os óvulos todos
bons (ele disse que produzo muitos, mas nem todos são estão maduros ou são
fecundados). Isso ele disse que dá para tentar melhorar com os medicamentos.
Aí tem o problema que meu marido descobriu na semana passada
com a varicocele. A sugestão é, além das vitaminas, não operar, mas fazer novos
exames e realizar a punção diretamente dos testículos no dia em que eu for extrair
os óvulos. Tudo isso vai aumentar consideravelmente os custos desta FIV, tô
chutando pelo que recebi de orçamento, uns R$12.500,00 da clínica, mais R$7.500
dos procedimentos do marido e uns R$7.000 de medicamentos.
Outro ponto são os meus miomas, que cresceram e também
aumentaram em quantidade. Levei o ultrassom da semana passada, mas no mesmo dia
na clinica, a Dra. Márcia fez outro US e contatou que estou com 5 miomões: 2
com 5cm e 3 com 3,5cm a 3cm. Isso não é bom, infelizmente. Mas não não faremos nada com eles no momento, somente torcer para não crescerem. A notícia boa é que os ovários estão lindos, com
mais de 20 folículos antraz em cada. Isso me deixou mais feliz!
Com isso, começaremos novamente o processo do FIV com minha
próxima menstruação na primeira semana de agosto! Enquanto isso, saí com os
pedidos de exame de sorologia e meu marido realizará mais alguns específicos
para ele. Com expectativa, vamos lá!!!!!!!!!!!!!!!
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