Hoje é o D 16 e o médico pediu
para fazer o Beta só na próxima segunda. Tô achando que ele calculou errado,
mas me segurei muito e não fiz o teste de farmácia como nas duas tentativas
anteriores. Ainda estou tentando segurar a onda da ansiedade e, com uma semana
de trabalho bem corrida, confesso que até achei melhor adiar. Vou explicar: se
fosse negativo, sei que iria me abater muito e ficaria sem forças e, se fosse
positivo, eu iria apertar a tecla do “foda-se” e não iria quer trabalhar, só curtir
o momento da minha vida.
Enquanto isso, vou levando a vida
de “TPB – Tensão Pré-Beta”, com os medicamentos e nenhum sintoma. Hoje é sábado e acordei animada
com o feriado. Após tomar café com o marido, resolvi atualizar o blog pois
estava com saudades de vocês, peço desculpas pelo sumiço e falta de notícias...
Aí fiquei pensando enquanto
repousava após a rotina de aplicar o Crinone pela manhã - são
10 minutinhos que fico deitada após colocar o remédio e aproveito para pensar
na vida.
Ah, já vou avisando, depois de
uma dessas reflexões, hoje vou escrever aquele post bem intimista e pessoal,
abrindo meu coração sobre todos os sentimentos, espero que se identifiquem e
que eu possa ajudar alguém a pensar sobre tudo isso. Preparem-se que não é sempre que estou inspirada...kkkkkkkkk
Sabe quando estamos com aquela
sensação de “vida bagunçada” e que tem algo pendente, algo que precisa
acontecer ou que estamos nos entulhando de coisas e sentimentos desnecessários?
Pois é, nestes momentos, tem algo que faço e me ajuda muito: arrumar o guarda-roupa.
Como canta a Marisa Monte, “...
isso me acalma, me acolhe a alma, isso me ajuda a viver”.
Antes que pensem que sou louca, vou contar a “metáfora do guarda-roupa”. Parece bobeira, mas é uma comparação interessante...
Antes que pensem que sou louca, vou contar a “metáfora do guarda-roupa”. Parece bobeira, mas é uma comparação interessante...
Hoje o mundo – e nós mesmas – impõe tanta pressão, expectativa e tarefas que o tempo parece voar e não conseguimos cumprir tudo. A noção do que é aproveitar a vida parece ser atropelada quando mal começou o friozinho do inverno e parece que um salto nos leva de novo ao Natal, aí as pessoas se mobilizam logo para Carnaval e aí o tempo já nos colocou de novo na roda viva de ciclos e compromissos. Ficamos pensando que não deu tempo para curtir a primavera porque passamos a nos preocupar com o fim do outono.
Esta rotina nos envolve e aí
acabamos vivendo e acumulando coisas e sentimentos. Aí olhamos para o quarto,
com um monte de roupa amontoada, alguns pelo avesso, sapatos jogados pela casa,
papéis empilhados e e-mails sem resposta lotando nossa caixa de entrada. Tudo
isso nos incomodo e acabamos deixando para depois porque estamos cansadas e sem
tempo. Ah, depois faço isso... Mas é uma “bola de neve” e está aí a importância
da metáfora que compartilho hoje com vocês.
Quando isso acontece, vamos
amontoando não apenas coisas, mas sentimentos em nossa vida e é preciso parar
tudo, colocar a vida e a cabeça em ordem.
Mas é preciso parar tudo e rever.
Não adianta fazer como quando aparece uma visita e a gente empurra tudo para
dentro do guarda-roupa para dar a sensação de que está organizado. Não adianta,
fechamos a porta mas a bagunça continua lá.
Vamos abrir a porta do
guarda-roupa, tirar tudo, pensar no que de fato importa, escolher aquilo que
queremos e pensar no que podemos fazer – e não sofrer por aquilo que não
depende de nós. Um amigo dizia que importante é saber o que queremos, mas também
o que não queremos para nós e aí que entra a faxina, o desapego àquilo que não
queremos.
É isso, respirar fundo, criar
coragem e arrumar o guarda-roupa!
Bjs e uma ótima Páscoa a todas.
Verdade kkkkkk...todos nós temos a famosa cadeira kkkk tambem fiz a fiv e tambem estou na tensao Beta kkkk ...nossa ansiedade enloquece a gente 😊
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