sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Passei aqui para contar sobre a transferência #dehoje


Não aguentei de passei aqui para contar como foi a transferência. É muito bom poder compartilhar tudo com vocês! Acho que agora não há mais tanta novidade por ser a 2ªFIV, mas sempre tem muita emoção. Me sinto mais serena, principalmente ao reler o que escrevi no 1º tratamento em 2013 aqui no blog, por isso que é bacana!

Saí de casa um pouco em cima da hora e demos azar com um trânsito pesado no caminho, mas deu tudo certo, chegamos antes do médico e fui rapidinho até a sala de "transfer", como chamam na clínica.

Logo o médico chegou, bem humorado e nos explicando passo a passo. A bexiga estava cheia, tudo pronto para começar, até que surge uma questão: foram descongelados 5 embriões, sendo que 2 estavam bem bonitões, um bonito e outros dois um pouco atrasados que podem se desenvolver um pouco mais (aparentemente com 1 dia de atraso). A questão foi, para decidir ali na hora: transferir dois ou três?

Oh, que dúvida! Mas como o médico disse que, pela experiência, seria para ter uma margem de segurança pois achava que pela qualidade de um deles as chances de trigêmeos era baixa, confiamos e seguimos em frente: "Manda os três!". Aí os dois que sobraram ficarão "crescendo" até amanhã para sabermos se serão congelados de novo ou, se pararem de crescer, serão infelizmente descartados.

Bom, nem senti o cateter sendo colocado, só ficava com o olho grudado na tela do ultrassom para ver os pontinhos brilhantes. Eis que eles passam rapidinho e dá para vê-los sendo colocados no endométrio´. O médico disse que não são visíveis a olho nu, tem alguns micrômetros de tamanho, mas aparecem nas imagens como "pontinhos de luz e esperança".

Perguntei para a assistente se ela estava tão acostumada com o processo que devia ver todo tipo de reação. Ela riu e disse que sim, que tem as que emotivas que choram, as histéricas que brigam com todo mundo, as ansiosas que ficam pilhadas, as tranquilas e eu não sei como sou, mas acho que estava relaxada, de boa.

Depois da transferência o médico ficou alguns minutinhos conversando comigo e meu marido, explicando que tudo aquilo que poderia ser feita já estava concretizado e que tínhamos agora que aguardar, ou seja, esperamos o melhor.

Ele riu quando disse logo após a transferência que era para eu fazer xixi que estaria liberada e perguntei se a galerinha (os três embriões) não iriam descer junto e, que se eu pudesse, sairia de lá plantando bananeira (de cabeça pra baixo) para garantir que ainda estavam comigo.

Aí ele explicou que não há essa possibilidade e recomendou "vida normal". Disse para eu descansar hoje, mais para curtir o dia e me dar este presente, mas que posso até fazer atividade física moderada a partir de amanhã. Somente pediu para não termos relações sexuais durante o período de espera do Beta. Também continuarei usando os medicamentos até o Beta (Primogyna, Ultragestan, Crinome e Aspirina).

Já tinha lido alguns estudos que demonstram que é importante o retorno às atividades e que isso até aumenta as chances de gravidez. Mas aí leio alguns blogs de meninas que receberam a recomendação de uma semana de repouso total, ficando na cama vários dias.

O médico disse que os embriões precisam de vascularização e, como nosso corpo no dia a dia não fica sempre em repouso (ainda mais no meu caso, que sou mega agitada), que preciso ter o fluxo sanguíneo de uma rotina normal para os bebezinhos ficarem acolhidos e alimentados. Ele até me liberou para trabalhar amanhã (sábado).

Saí de lá feliz, eu e meu marido com um sorriso no rosto. Tudo bem que o bolso doeu, porque além dos R$6.500 da punção, tivemos que deixar mais R$2.500 na clínica de fertilização. OK, estamos investindo muito nisso e agora tenho expectativa que seja a reta final.

No caminho, resolvi me presentear com gordice e então passamos no mercado para comprar um monte de besteiras, como doce de leite e outras coisinhas engordativas.

Agora, vamos esperar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 

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