sábado, 20 de julho de 2013

D2 - Tudo tranquilo...

Gente, depois do desespero do pequeno sangramento na noite do dia da transferência dos embriões congelados, fiquei um pouco desesperada.
Não aguentei e mandei um email para a médica, que não respondeu o que tinha perguntado, aí resolvi ligar. Ela me disse que o sangramento não é do endométrio, mas da passagem do catéter, que não era para me procurar.

Não sei... parece que a resposta não me convenceu e fiz o que não devia: pesquisar mais na internet. Já que estava em casa de repouso, sozinha e com um monte de minhocas na cabeça, acabei fazendo...




A paranoia me fez pesquisar se há diferença entre transferir os embriões "frescos" no mesmo ciclo ou os congelados, que descobri a sigla (TEC - Transferência de Embriões Congelados).

Reproduzo um dos textos:


Congelamento e descongelamento de embriões
Os embriões, se forem de boa qualidade, podem ser armazenados em qualquer estágio (pró-núcleo, divisão inicial, e blastocisto). Normalmente são armazenados em grupos de dois ou mais embriões dependendo do número desejado para transferências posteriores.
Os embriões são colocados em um fluido protetor próprio para congelamento (protege o embrião do congelamento). Em seguida colocados em palhetas plásticas e armazenados em nitrogênio líquido a uma temperatura muito baixa (–196°C). Tudo isso é controlado por um programa de computador.
O descongelamento envolve retirar o embrião do nitrogênio líquido, descongelar na temperatura ambiente, remover o fluido protetor e colocar o embrião em meio de cultura próprio. Em seguida, é colocado na incubadora e está pronto para transferência.
Taxas de sobrevivência dos embriões congelamento/descongelamento)
Nem todos os embriões sobrevivem ao processo de congelamento/descongelamento. Em um bom programa a taxa de sobrevivência esperada é de 75-80%. Então é necessário descongelar vários para que tenhamos pelo menos dois ou três bons embriões para transferência.
Os casais possuem algumas possibilidades em relação aos embriões congelados, segundo a lei brasileira.
•  Manter os embriões congelados por um tempo maior.
•  Transferir em ciclos subsequentes se necessário ou desejado.
•  Doar para pesquisa.
•  Doar para casal infértil.

Transferência dos embriões após descongelamento
Embriões descongelados podem ser transferidos ao útero em ciclo natural, em ciclo com hormônios de reposição ou em ciclo estimulado. Em geral, os três métodos possuem taxas de gravidez e nascimento semelhantes.
No caso do ciclo com hormônios de reposição, ocorrre a administração do hormônio estrogênio (comprimidos ou adesivos) e da progesterona (vaginal ou injetável). Após a transferência, tanto o estrogênio como a progesterona, são mantidos até o teste de gravidez. Se positivo a mulher deve continuar a medicação até 8-12 semanas.

Resultados da transferência de embriões descongelados
Na maioria dos centros de FIV a transferência de embrião descongelado resulta em taxas de gravidez e nascimento menores do que com embrião fresco. O risco para gravidez múltipla também é menor.
As taxas de sucesso dependem de muitos fatores; principalmente a idade da mulher e o número de embriões transferidos. A incidência de gravidez bioquímica, ovo anembrionado, abortamento precoce e tardio, gravidez ectópica, partos prematuros e de termo, é semelhante a transferência de embrião fresco.
Até o momento não há evidência que as crianças nascidas da transferência de embriões descongelados possuem qualquer aumento na incidência de anormalidades congênitas.

Fonte: http://www.clinicadereproducaohumana.com.br/fatores-que-afetam-a-fertilizacao-in-vitro/

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